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Sinopse:
O Doutor e a UNIT são chamados para investigar um assassinato no Projeto Inferno, uma tentativa para perfurar a crosta terrestre para aproveitar grandes energias dentro do núcleo do planeta. Parece que a perfuração está produzindo uma lama verde que transforma todos os que a tocam em criaturas humanoides selvagens chamadas "primords", que só podem ser mortas por frio extremo. Sem o conhecimento de ninguém, o líder do projeto, o professor Stahlman foi infectado e está nos estágios iniciais da mudança. Depois de brigar com Stahlman, o Doutor tenta um experimento no console da TARDIS, mas um acidente o transporta para um espaço-tempo paralelo continuo.
Curiosidades e Bastidores:
Esta história marca a última aparição do console original da TARDIS, que estreou em Uma Criança de Outro Mundo. Em uso desde o primeiro episódio da série, em 1963, o acessório se deteriorou gradualmente ao longo dos anos, com inúmeras peças caindo ou sendo substituídas. Após a exibição desta história, o acessório foi considerado inutilizável e descartado.
Esta história teve os títulos provisórios de The Mo-Hole Project, Operation: Mole-Bore, The Mole-Bore e Project Inferno.
O papel de Petra Williams foi dado a Sheila Dunn quando Kate O'Mara não estava disponível para interpretar o papel. O'Mara, anos depois, seria escalada como a Rani, uma Senhora do Tempo renegada. Dunn era a esposa do diretor da história, Douglas Camfield, e aparecera duas vezes antes em Doctor Who, em A Invasão e n'O Plano Mestre dos Daleks.
Ian Fairbairn já havia aparecido como Questa em O Terror Macra e como Gregory em A Invasão, e posteriormente apareceria como Doutor Chester em As Sementes da Destruição.
Derek Newark havia interpretado anteriormente Za em Uma Criança de Outro Mundo. O dublê Alan Chuntz sofreu uma lesão grave na perna no episódio 3, quando foi atropelado pelo carro que Jon Pertwee estava dirigindo. Pertwee se sentiu tão mal com isso que ficou doente, o que ameaçou interromper as filmagens.
Caroline John adorou seu papel a Líder de Seção Elizabeth Shaw e disse que foi divertido interpretar a Liz "vilã". Também disse que detestou interpretar a versão normal porque era chato comparado com ser uma personagem maligna. Entretanto, ela se incomodou muito com a cena em que Liz atira no Líder de Brigada Lethbridge-Stewart, pois estava grávida no momento. Por isso, a cena foi gravada com a arma disparada de fora do plano, depois disso é mostrado Liz guardando a arma na sua bainha. Sua gravidez também tornou impossível para ela continuar na série, e este foi seu último arco em Dr. Who. As circunstâncias que cercaram sua saída da UNIT são contadas no livro The Scales of Injustice.
O papel de Petra Williams foi dado a Sheila Dunn quando Kate O'Mara não estava disponível para interpretar o papel. O'Mara, anos depois, seria escalada como a Rani, uma Senhora do Tempo renegada. Dunn era a esposa do diretor da história, Douglas Camfield, e aparecera duas vezes antes em Doctor Who, em A Invasão e n'O Plano Mestre dos Daleks.
Ian Fairbairn já havia aparecido como Questa em O Terror Macra e como Gregory em A Invasão, e posteriormente apareceria como Doutor Chester em As Sementes da Destruição.
Derek Newark havia interpretado anteriormente Za em Uma Criança de Outro Mundo. O dublê Alan Chuntz sofreu uma lesão grave na perna no episódio 3, quando foi atropelado pelo carro que Jon Pertwee estava dirigindo. Pertwee se sentiu tão mal com isso que ficou doente, o que ameaçou interromper as filmagens.
Caroline John adorou seu papel a Líder de Seção Elizabeth Shaw e disse que foi divertido interpretar a Liz "vilã". Também disse que detestou interpretar a versão normal porque era chato comparado com ser uma personagem maligna. Entretanto, ela se incomodou muito com a cena em que Liz atira no Líder de Brigada Lethbridge-Stewart, pois estava grávida no momento. Por isso, a cena foi gravada com a arma disparada de fora do plano, depois disso é mostrado Liz guardando a arma na sua bainha. Sua gravidez também tornou impossível para ela continuar na série, e este foi seu último arco em Dr. Who. As circunstâncias que cercaram sua saída da UNIT são contadas no livro The Scales of Injustice.
Nicholas Courtney também disse que gostou de interpretar a versão paralela do Brigadeiro. Ele a chamou de sua "favorita" em uma entrevista para a Doctor Who Magazine em 2009. A equipe da DWM lembrou-se disso ao incluí-la em sua edição de homenagem como "The Fact of Fiction" daquele mês .
As cenas externas usadas nesta produção foram filmadas em Kingsnorth Industrial Estate, em Medway, Kent, que foi o cenário do Projeto Inferno.
O diretor Douglas Camfield optou por não encomendar nenhuma nova música incidental para o serial, mas, em vez disso, fez uso das gravações da biblioteca existentes por membros da BBC Radiophonic Workshop.
O roteirista Don Houghton era amigo pessoal do editor de roteiros de Dr. Who, Terrance Dicks: eles haviam trabalhado juntos para Lew Grade na ATV na década de 1960, na soap opera Crossroads. Durante uma viagem de trem, Houghton discutiu com Dicks sua ideia para uma história baseada no projeto de perfuração na vida real conhecido como Projeto Mohole. As limitações orçamentárias acabaram por levar ao conceito de mundo paralelo, para que os mesmos atores e cenários pudessem ser usados por sete episódios, em vez dos quatro episódios projetados por Houghton, a fim de reduzir custos.
Apesar de Douglas Camfield ter recebido crédito exclusivo como diretor, os episódios 3 a 7 foram dirigidos pelo produtor Barry Letts depois que Camfield teve um pequeno ataque cardíaco em 27 de abril de 1970. Letts depois afirmou que como os preparativos de Camfield eram tão meticulosos, ele apenas seguiu os planos dele para os episódios 3 e 4, mas os três últimos episódios foram em grande parte obra dele. Camfield permaneceu creditado como diretor, pois os regulamentos da BBC na época proibiam Letts de receber mais de um papel na produção (como produtor e diretor), mas, mais importante, Letts não queria que a doença de Camfield se tornasse amplamente conhecida para não prejudicar sua carreira.
O retrato de John Levene do Sargento Benton como um primord foi inspirado na peça Ricardo III de Shakespeare (por causa da corcunda da criatura do primord).
Durante as cenas ambientadas na Terra paralela, imagens do líder da República Britânica são vistas em pôsteres. A imagem usada é a do designer de efeitos visuais da BBC, Jack Kine, em homenagem à adaptação da BBC do romance 1984 de George Orwell, na qual o rosto do Grande Irmão era na verdade o do chefe de design de televisão da BBC Roy Oxley (Kine havia trabalhado nos efeitos visuais dessa produção).
O episódio 6 apresenta uma pequena seção danificada na fita de vídeo NTSC estadunidense, que foi usada como fonte do sinal colorido para a restauração, que a equipe de restauração de Doctor Who substituiu recolorindo a seção apropriada da gravação de filmes em preto e branco.
Derek Ware não atuou na cena em que o Soldado Wyatt, mutante da RSF, é baleado e cai do topo de uma das torres de resfriamento, para a morte, caso se ferisse, pois também era necessário para a gravação em estúdio. Ele foi substituído por Roy Scammell que, curiosamente, também interpretou o sentinela da RSF que dispara o tiro fatal. Ware afirmou em uma entrevista que Scammell já havia assinado o contrato para fazer a queda antes mesmo de Ware ser escalado para interpretar Wyatt.
Em eventos para fãs, Nicholas Courtney frequentemente relatava um incidente ocorrido durante as filmagens da cena em que o Líder da Brigada e seu tapa-olho eram revelados. A cena começa com Courtney de costas para a câmera (e para todos os outros atores) antes de girar em sua cadeira giratória para revelar o rosto e o tapa-olho do Líder da Brigada. Quando a cena foi filmada, Courtney girou e descobriu que todos os outros atores e membros da equipe também usavam tapa-olhos. De acordo com a história, ele então prosseguiu com a cena inteira como se nada de anormal tivesse acontecido. A "história do tapa-olho" tornou-se tão intimamente associada a Courtney que Steven Moffat escreveu cenas em que "todos usavam tapa-olho" no episódio de 2011, "O Casamento de River Song", como uma homenagem a Courtney, que havia falecido no início daquele ano.
As cenas no topo do tanque de produtos químicos no segundo episódio não foram fáceis para Jon Pertwee , pois ele tinha medo de altura. Levou quinze minutos apenas para reunir confiança para filmar a cena. Pertwee também estava preocupado com a filmagem das cenas em que o Doutor corre ao longo dos contêineres de armazenamento; para superar seu medo, os dublês Alan Chuntz e Terry Walsh o levaram para uma marcha ao redor das unidades de armazenamento, que ficavam a 45 metros do solo.
O Doutor faz uma referência jocosa ao Batman. Coincidentemente, o filho de Jon Pertwee, Sean Pertwee, mais tarde interpretaria Alfred Pennyworth na série Gotham.
O sobrenome de Sir Keith Gold sofreu várias alterações: originalmente era Mulvaney, depois mudou para Rose.
Barry Letts imaginou os Primords como criaturas semelhantes a macacos, sugerindo um período anterior da evolução da humanidade. Foi Douglas Camfield quem sugeriu que eles seriam como lobisomens.
